domingo, 27 de mayo de 2012

Não sou o dono do mundo, mas sou um filho do dono



Linhas Tortas
Gabriel O Pensador

Alguns às vezes me tiram o sono, mas não me tiram o sonho
Por isso eu amo e declamo, por isso eu canto e componho
Não sou o dono do mundo, mas sou um filho do dono
Do verdadeiro Patrão, do verdadeiro Patrono

- E aí, Gabriel, desistiu do cachê?
- Cancelei um trabalho aí pra não me aborrecer.
- Explica isso melhor, o que foi que você fez?
- Tá tudo bem, eu explico pra vocês:
Tudo começou na aula de português
Eu tinha uns cinco anos, ou talvez uns seis
Comecei a escrever, aprendi a ortografia
Depois as redações, para a nossa alegria
Professora dava tema-livre, eu demorava
Pra escolher um tema, mas depois eu viajava
E nessas viagens, os personagens surgiam
Pensavam, sentiam, choravam, sorriam
Aí a minha tia-avó, veja só você
Me deu de aniversário uma máquina de escrever
Eu me senti um baita jornalista, tchê
Que nem a minha mãe, que trabalhava na TV
Depois, já aos quinze, mas com muita timidez
Fiquei muito sem graça com o que a professora fez
Ela pegou meu texto e leu pra turma inteira ouvir
Até fiquei feliz mas com vontade de fugir
Então eu descobri que já nasci com esse problema
Eu gosto de escrever, eu gosto de escrever, crer ver
Ver, crer, eu gosto de escrever e escrevo até até poema

Meu Pai, eu confesso, eu faço prosa e verso
Na feira eu vendo livro, no show eu vendo ingresso
Na loja eu vendo disco, já vendi mais de um milhão
Se isso for um crime, quero ir logo pra prisão

- Ih, pensador, isso é grave, hein!
É, vovó dizia que eu já escrevia bem
Tentei me controlar, me ocupar com um esporte
Surf, futebol, mas não era o meu forte
Um dia eu fiz uns raps e achei que tava bom
Me batizei de Pensador e quis fazer um som
Ficar famoso e rico nunca foi minha meta
Minha mãe já era isso, eu só queria ser poeta
Meu pai, um homem sério, um gaúcho de POA
Formado em medicina, não podia acreditar
Ao ver o seu garoto Gabriel
Com um fone nos ouvidos viajando com a caneta no papel
- O que você tá fazendo? Vai dormir, moleque!
- Ah, pai, peraí, eu só tô fazendo um rap!
Ninguém sabia bem o que era, mas eu tava viciado naquilo
E viciei uma galera!

Meu Pai, eu confesso, eu faço prosa e verso
Na feira eu vendo livro, no show eu vendo ingresso
Na loja eu vendo disco, já vendi mais de um milhão
Se isso for um crime, quero ir logo pra prisão

Não tô vendendo crack, não tô vendendo pó
Não tô vendendo fumo, não tô vendendo cola
Mas muitos me disseram que o que eu faço é viciante
E vicia os estudantes quando eu entro nas escolas
Até os professores às vezes se contaminam
Copiam minhas letras e textos e disseminam
Sementes do que eu faço, já não sei se é bom ou mau
Mas sei que muito aluno começa a fazer igual
Escrevendo poemas, escrevendo redações
Fazendo até uns raps e umas apresentações
Me lembro dos meus filhos e a saudade é cruel
Solidão me acompanha de hotel em hotel
Casamento acabou, eu perdi na estrada
O amor que ainda tenho é o amor da palavra
É falar e cantar, despertar consciências
Dediquei a vida a isso e maior recompensa
É servir de referência pra quem pensa parecido
Pra quem tenta se expressar e nunca é ouvido
É olhar pra minha frente e enxergar um mar de gente
E mergulhar no fundo dos seus corações e mentes
É esse o meu mergulho, não é o do Tio Patinhas
É esse o meu orgulho, escrever as minhas linhas
Eu escrevo em linhas tortas, inspirado por alguém
Que me deu uma missão que eu tento cumprir bem
Escuto os corações, como um cardiologista
Traduzo o que eles dizem como faz qualquer artista
Que ganha o seu cachê, que é fruto do trabalho
De cigarra e de formiga, e eu não sei o quanto eu valho
Mas eu sei que quando eu ganho, divido e multiplico
E quanto mais eu vou dividindo, mais fico rico
Rico da riqueza verdadeira que é de graça
Como um só sorriso que ilumina toda a praça
Sorriso emocionado de um senhor experiente
Em pé há duas horas debaixo do sol quente
Ouvindo os meus poemas em total sintonia
Eu sou ele amanhã, e hoje é só poesia.

Defina e ative a mente


"Se queres
sentir-se rico,
apenas conte todas
as coisas que você
tem que o dinheiro
não pode comprar."

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propagando...


0:10 - Van der Wiel 
0:13 - Sneijder 
0:22 - Lloris e Netinho 
0:33 - Strootman 
0:40 - Van Der Vaart 
0:44 - Mamadou Sakho 
0:51 - M'vila 
1:05 - Ronaldo 
1:08 - Ribery 
1:10 - C.Ronaldo 
1:14 - Gotze e Ozil 
1:15 - Chicharito 
1:21 - LeBron James 
1:24 - Iniesta e Pique 
1:26 - Isaac Cuenca 
1:33 - Laurent Blanc 
1:34 - Neymar 
1:37 - Pato 
1:52 - Wilshere 
1:53 - Talene 
1:56 - Arda Turan 
1:58 - Pastore 

1 Pep Guardiola 
2 A Chance 
3 Vestiário 
4 Barbearia Nike 
5 Treino CR7 
6 Fueland 
7 Nike Butter World 
8 Sonic x Vapor 
9 QI Futebolístico 
France vs. Netherlands 
Nike Dutch SS Home Authentic Shirt - Orange/Black 

contradição

com tradição

Miudinho
Paulinho da Viola

Ô devagar miudinho, devagarinho
Ô devagar miudinho, devagarinho
Ô devagar, ô devagar, ô devagar , ô devagar

Se você quer dinheiro eu não tenho não
Se você quer carinho eu tô de prontidão
Se você quer carinho eu tô de prontidão

Ô devagar miudinho, devagarinho
Ô devagar miudinho, devagarinho
Ô devagar, ô devagar, ô devagar , ô devagar

Se eu soubesse eu tinha me preparado
penteava meu cabelo , tinha meu quarto arrumado
penteava meu cabelo , tinha meu quarto arrumado (devagar... )

Ô devagar miudinho, devagarinho
Ô devagar miudinho, devagarinho
Ô devagar, ô devagar, ô devagar , ô devagar

Você meu bem esse se rebolando
Dessa maneira está me tentando
Dessa maneira está me matando (ô devagar... )

Ô devagar miudinho, devagarinho
Ô devagar miudinho, devagarinho
Ô devagar, ô devagar, ô devagar , ô devagar

Eu canto samba má não por valentia
É uma prova de amizade que eu tenho pela orgia
É uma prova de amizade que eu tenho pela orgia (devagar... )

Olha o barquinho no meio do mar...


Escorrega Sebosa
Os Novos Baianos

Com H2O, fogo, terra e ar o homem se arruma
Escorrega, sebosa, escorrega
olha o barquinho no meio do mar
Escorrega, sebosa, escorrega
olha o barquinho no meio do mar
Escorrega, sebosa, escorrega
olha o barquinho no meio do mar
Hoje tem obstáculo
Hoje tem espetáculo
Contra a luz não há argumentos
Doem os olhos
Imagine, imagine, imagine o mar
E um barquinho no meio
Velas, vento, tempestade
E o barquinho lá na maior
Imagine, imagine, imagine o mar
E um barquinho no meio
Velas, vento, tempestade
E o barquinho lá na maior, maior
Escorrega, sebosa, escorrega
olha o barquinho no meio do mar
Escorrega, sebosa, escorrega
olha o barquinho no meio do mar
Escorrega, sebosa, escorrega
olha o barquinho no meio do mar

Libertas quæ sera tamen

Liberdade, ainda que tardia!
Na verdade, este é apenas um modo com o qual me apego para não me perder.
Há muito, ficaram tantas coisas por dizer, que resoluto, tive fazê-lo mesmo que muito atrasado.

inaugural gutural...

Depois de muito pensar e pouco agir,
vi o que era compatível ou não, de se compartir.
Pretensão ou pré-tensão, não sei.
Mas pronto, mesmo errando, tentei.
Espero que estas palavras não sejam em vão.
Também desejo que todos os sonhos se realizem 
tanto aqueles que vêm,
como aqueles que ainda virão.